quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Capital Consumista

O uso massivo de bens e serviços oferecidos tem sido um dos maiores problemas que a sociedade capitalista tem demonstrado nos últimos tempos, principalmente por conta das inovações tecnológicas oferecidas por empresas de diferentes ramos.
Por mais que apertamos na tecla "economia", o pensamento consumista sempre estará nos atormentando a cada anúncio de promoções que vermos na rua, o que é um dos fatores que mais contribui para o crescimento desenfreado de dívidas acumuladas pelos cidadãos, alimentando suas vontades por coisas supérfluas: a publicidade. Isso tudo afeta não só no bolso do consumidor, mas também na economia de um país, logo que, sem capital para pagar os bens que adquiriu, sem impostos para o governo, gerando cada vez mais a decadência em áreas que necessitam do dinheiro público.
O consumismo passou a se tornar notório após a revolução industrial no século XVIII. Após muitos anos começou a se ter uma preocupação com os problemas ambientais que o planeta enfrentava e enfrenta por conta da sobrecarga consumista que força a construção de fábricas e mega-lojas que alteram o estado natural dos elementos. A primeira convenção que visava discutir esses problemas e encontrar soluções para tais, aconteceu em Estocolmo, na Suécia em 1972, as pessoas da época acreditavam que os recursos naturais eram infinitos e inesgotáveis.
Em 1987, foi publicado o documento Nosso Futuro Comum (ou Relatório Brundtland), onde foi usado pela primeira vez o termo "desenvolvimento sustentavel" que tem por definição a produção e consumo em massa, porém que preocupa-se com a natureza e a garantia de sua matéria prima.
Após essa primeira convenção vieram muitas mais, entre elas a mais notável aconteceu em 1982, onde o documento Nosso Futuro Comum foi discutido e assinado por diversos países, o Protocolo de Kyoto que visava diminuir a liberação de gases na atmosfera para que houvesse a diminuição dos buracos na camada de ozônio, fator prejudicial ao aquecimento global.
O número de cidadãos com nome sujo continua aumentando, consequentemente a economia vai ficando cada vez mais fragilizada, além de prejudicar a natureza, levando em conta que quanto mais se consome, mais se fábrica, onde chegamos ao ponto da sustentabilidade, que trata de conseguirmos um desenvolvimento sem comprometer os recursos naturais e preservando o meio ambiente, atendendo sempre as questões sociais, energéticas (sem energia a economia não se desenvolve), ambientais e econômicas.
O desenvolvimento sustentável, seria uma boa forma para tentar estabilizar o consumismo e seus males de hoje em dia, sendo capaz de suprir as necessidades da atual geração sem comprometer as capacidades das gerações futuras. Para ser alcançado, o primeiro passo é a conscientização da finidade dos recursos naturais presentes, dos quais a humanidade necessita, assim como é necessária a implantação de atividades econômicas que não dependam e suma de recursos biológicos, e a maior preocupação com o ditado "qualidade em vez de quantidade", reduzindo o uso de matérias-primas e aumentando a reutilização e reciclagem.
Afinal de contas, o seu futuro só depende de você!
De: Yamsin Soares.
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Reciclagem



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Lixeiras de reciclagem.

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